domingo, 27 de junho de 2010

Capitalismo - o que é isso ?

Este texto se faz necessário porque o marxismo inventou uma história econômica mentirosa, e a ensina nas escolas brasileiras.
Marx por ignorância ou por má fé ignorou por completo na sua "teoria" uma das mais importantes fases históricas, o Mercantilismo.

Para Marx o Feudalismo vai até a 1800 !
Marx ignora que o MODO DE PRODUÇÃO no mundo ocidental a partir de 1500 mudou do Feudalismo (trabalho servil no feudo) para o Mercantilismo (trabalho escravo negro nas colônias).
E a partir de 1800 o MODO DE PRODUÇÃO mudou para Liberalismo (trabalho assalariado e fabril).

Devido a isso colocamos os esclarecimentos a seguir.


Sistemas econômicos

O estudo sistemático de economia se iniciou a partir da Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), a consciência que existe um sistema econômico só foi conhecido a partir de então.
Quem mais contribuiu para esse conhecimento foi Adam Smith, que identificou um sistema econômico existente até então, o Mercantilismo, e propôs um novo sistema oposto ao Mercantilismo, o Liberalismo.
Os egípcios, os babilônios, os romanos, tinham seu sistema econômico, só que não sabiam...


O que é sistema econômico ?

Sistema econômico é como as mercadorias (agrícolas e industriais) são produzidas.
É o Sistema de Produção - imperial, feudal, colonial, livre.
É a forma como o trabalho humano é empregado na produção das mercadorias - trabalho escravo, trabalho servil, trabalho assalariado.
Tivemos no Ocidente 4 sistemas de produção.


Sistemas Imperiais da antiguidade (3100 AC – 500 DC)

Neste sistema o modo de produção era o trabalho escravo da nação subjugada na agricultura e mineração.
Em Roma quem trabalhava eram escravos trazidos das nações derrotadas, ou mesmo, o trabalho submisso na própria nação subjugada sendo coletado em forma de tributo.
Esse sistema existiu desde o Egito dos faraós em 3000 AC, passou pelo império Babilônico, pela Grécia Clássica até chegar ao Império Romano.
Tal sistema terminou com a queda do Império Romano do Ocidente.
A partir dai, com a desagregação do Império Romano, não existia mais um poder central, o poder passou a ser local, em uma pequena região, onde dominava um nobre.
Porém, um novo poder central, não militar no início, também começou a surgir paralelamente após a queda do império romano - o Vaticano cristão.
O Papa pouco a pouco, através da fé cristã, foi adquirindo poder político.
Para os nobres era conveniente a divisão do poder com a igreja, pois a religião mantinha o povo submisso.


O Feudalismo (500 DC – 1500 DC)

Após a queda do Império Romano do Ocidente surgiram centenas de regiões autônomas na Europa, nelas um nobre dominava, erguia seu castelo e em torno dele o plebeu vivia e trabalhava na lavoura ou de forma artezanal.
A produção de bens e serviços era no feudo do nobre, através do trabalho servil do plebeu, praticamente trabalho de sub-existência, foram 1000 anos desta forma, 1000 anos de estagnação para a Europa.
O trabalho servil não era considerado trabalho escravo, mas, era a mesma coisa, os plebeus trabalhavam nas terras do senhor feudal por casa e comida.
A contribuição da Igreja Católica na manutenção desse sistema por esse longo tempo foi fundamental.


O Mercantilismo (1500 – 1800)

A partir da descoberta da América, Ásia e da África pelos europeus (portugueses e espanhóis), o sistema de produção mudou ...os feudos começaram a desaparecer e o trabalho escravo - na colônia - passou a sustentar as metrópoles europeias.
Outros fatores contribuíram para a mudança no sistema de produção.
Estes datores foram:

- O Renascimento italiano a partir do século XIV fez surgir uma nova forma de pensar na Europa, e principalmente de confrontar o poder da Igreja, o poder do Papa, filósofos e cientistas confrontaram os dogmas da Igreja e provocaram questionamentos religiosos, isso abalou o poder dos senhores feudais que pouco a pouco foram perdendo poder para o rei.

- Depois de 1000 anos de pouca migração na Europa, uma vez que as pessoas se fixavam nas regiões, nasciam, viviam e morriam no feudo, se relacionavam apenas com os feudos vizinhos, foi surgindo uma identificação étnica, foi surgindo o sentimento de nação, franceses, belgas, espanhóis, ingleses, prussianos, etc.
Isso possibilitou a ascensão ao poder dos reis absolutistas e a perda do poder para os senhores feudais.

O exemplo mais visível disso aconteceu na Espanha, que foi unificada como nação pelos “reis católicos” Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela no final do século XV.
O poder nas mãos do soberano terminou com o período feudal e deu origem a poderosos estados-nação, muitos deles se tornaram vastos impérios como a Espanha e a Inglaterra.

- Uma outra causa importante para a mudança do sistema de produção, foi que coincidentemente com a descoberta do "novo mundo", aconteceu a maior peste conhecida na Europa, a Peste Negra (século XIV) que decimou 1/3 da população da Europa !
Tal fatalidade matou em sua grande maioria os trabalhadores servis nos feudos, o que provocou uma grande carência de mão de obra na Europa.
Os sobreviventes, com medo da morte, emigraram para as novas terras ou se tornaram marinheiros/piratas para fugir da peste em terra.

Dai surgiu o Mercantilismo, um sistema colonial e mercantil, um exemplo bem conhecido por nós brasileiros era a metrópole (Portugal) vir no Brasil, cortar pau-brasil, e levar para a Europa para vender para os demais países, um sistema mercantil extrativo da colônia.
Implantaram também engenhos de cana, mineração, pecuária e plantações de algodão.
O índio não se prestou a esse trabalho, daí, buscaram os negros na África para trabalharem como escravos na América....

O cenário da passagem do Feudalismo para o Mercantilismo se configura da seguinte forma:
Antes, as mercadorias eram produzidas através do trabalho servil no feudo na Europa, agora, as mercadorias eram produzidas nas colônias através de extração vegetal, mineral, pedras preciosas, e lavoura trabalhada por escravos negros, um sistema completamente diferente do anterior !

Esquematicamente temos:

Feudalismo

Poder político – senhor feudal.
Tipo de trabalho - servil no feudo
Economia – de sobrevivência no feudo.

Mercantilismo
Poder político – rei absolutista.
Tipo de trabalho - escravo na colônia.
Economia – mercantil, extrativa e agrícola na colônia

A característica principal do Mercantilismo foi o - monopólio - que as metrópoles exerciam sobre suas colônias.
As colônias não podiam comerciar com outros países, apenas com a metrópole, por exemplo o Brasil, só podia comerciar com Portugal.
Com as grandes riquezas em ouro, prata, metais preciosos que os reis absolutistas obtiveram nas colônias eles exerciam o domínio sobre a economia da nação e compravam tudo que não era produzido pelas suas colônias em outros países.

Um detalhe interessante proveniente disso é que a Alemanha/Pruria, que não tinha colônias, foi obrigada a passar a ser fornecedora das mercadorias que as metrópoles coloniais não obtinham nas suas colônias, isto provocou o surgimento na Alemanha/Pruria de uma maior habilidade artezanal, tais como ferreiros, marceneiros, vidreiros, etc.

A Inglaterra foi um caso a parte, apesar de ter as colônias, a Inglaterra não descuidou da sua capacidade artezanal como Portugal, Espanha, França e Holanda descuidaram, a Inglaterra também desenvolveu suas universidades nesse período, de onde surgiram grandes cientistas como Newton e inventores como Watt, o que propiciou a Inglaterra as descobertas científicas e as invenções que a levaram a Revolução Industrial.
O sistema Mercantilista foi o q menos durou, apenas 300 anos.


O Liberalismo.

Com a Revolução Industrial inglesa, com o surgimento das ideias liberais, com a independência das colônias, com o surgimento do trabalho assalariado e a grande geração de mercadorias - pela primeira vez surgiu uma teoria econômica em 1776, o Liberalismo Econômico de Adam Smith, que veio se juntar ao Liberalismo Político de Locke e outros.
A eliminação dos monopólios, a libertação dos escravos, a independência das colônias, o trabalho assalariado, a democratização da propriedade privada através da doação de terras para colonos na América, o surgimento de empresas SA com ações em Bolsa de Valores, o surgimento de empresas limitadas (Ltda.) familiares que estimularam a livre iniciativa privada em um mercado livre e competitivo, o surgimento da Democracia com Estado de Direito na política, são as bases do Liberalismo.

As características do Liberalismo são:

- democracia, Estado de Direito e estabilidade política..
- não participação direta do estado na economia - não quer dizer que o estado não vá controlar a economia. O que não deve existir é o estado monopolista e empresário (empresas estatais). Porém, o estado deve investir em educação, saúde, segurança e seguridade;
- baixa carga tributária.
- existência da propriedade privada e propriedade intelectual.
- mercado livre e competitivo.
- não existência de monopólios, o país deve manter uma eficiente Lei Antitruste.
- Existência de empresas de Sociedade Anônima (SA) com ações em Bolsa de Valores, para que possa existir a democratização da propriedade privada, no Liberalismo qualquer trabalhador em uma grande empresa SA pode ser dono da empresa em que trabalha comprando ações.
- empresas limitadas (Ltda.), geralmente familiares, milhões delas formam a base da produção liberal.
- não existência de latifúndios.
- Justiça atuante e eficiente.

Estes são os quatro Sistema Econômicos que existiram na humanidade ao longo de sua história.


Capitalismo - o que é isso ?

“capitalismo”, apenas um termo marxista indefinido.

O termo "capitalismo" foi um termo que surgiu de alguém que não era economista, surgiu de alguém que queria acabar com a propriedade privada e com o sistema de salários e implantar o socialismo – Marx.
“capitalismo” é um termo marxista que não corresponde a realidade histórica, na verdade é um termo para uso político, um slogan a ser odiado.
Como verificamos anteriormente não existe ao longo da história da economia um sistema econômico “capitalista”.

Marx na sua concepção ideológica da economia e da história ignora que após o feudalismo existiu um outro sistema econômico, o mercantilismo !
Marx também ignora a enorme importância que a produção nas colônias (e não mais no feudo) exerceu na economia da Europa !
Marx em sua analise da economia se prende a Europa e esquece a América !

Marx também ignora que o trabalho assalariado apenas surgiu após a ocorrência de três acontecimentos históricos simultâneos e decisivos para os rumos da economia mundial, são eles:

1 – Independência das colônias na América (século XIX).
2 – Libertação dos escravos (século XIX).
3 – Revolução industrial que possibilitou a produção em massa de mercadorias. (séculos XVIII e XIX).

Ignorar tais acontecimentos históricos e se prender apenas ao suposto (e falso) surgimento de uma burguesia após o fim do feudalismo no século XV é algo descabido, uma vez que o trabalho assalariado para operários em fábricas só foi surgir no século XIX !

Como poderiam existir burgueses em 1600, que supostamente exploravam mais-valia, se não existia trabalho assalariado em fábricas ?
Como poderia existir burguesia se a produção ainda era com trabalho escravo nas colônias ?!

Esse tipo de atitude omissa, como já mencionamos, foi a tônica em Marx, sempre que a realidade histórica chegava até Marx ele a ignorava e inventava apenas o que lhe convinha, o que faz surgir sempre uma teoria falsa e irreal.


Acumulação de capital

Os seres humanos fazem bens duráveis, acumulam coisas (bens de capital), não porque são “capitalistas” ... o fazem porque precisam disso para viver, para se proteger, porque acham bonito, porque querem fazer alguma coisa em vez de ficar dormindo.
E tais coisas, é claro, vão se acumulando ... ninguém vai destruir uma casa quando a pessoa que a construiu morre !
Ninguém vai destruir uma obra de arte quando o artista que a fez morre.
Ninguém normal vai deixar a casa que possui para o estado ... deixa para os filhos.
Com isso acontece a acumulação de capital em uma determinada família, e essa família se torna rica se for acrescentando bens ao longo das gerações.
Isso também acontece nos países, por exemplo as pirâmides, o Coliseu de Roma, o Big Ben de Londres, são bens de capital que foram construídos a séculos e que geram lucro para o povo atual !
Países que tem uma grande produção de bens dentro de seus limites por longo tempo, se tornam países ricos.
Por exemplo as cidades de Nova York, Boston, Detroid, Chicago, Dallas, São Francisco, construídas dentro do EUA, são uma enorme riqueza que o povo norte-americano, com seu trabalho, construiu dentro do EUA.

A acumulação de capital existe desde e sempre na humanidade, a partir do momento que a humanidade deixou de ser nômade e se fixou em uma região, ao fazerem isso os humanos começaram a construir casas, muralhas, castelos, templos, obras de arte, navios, joias, moedas de ouro, etc, tudo isso é acumulação de capital, e sempre existiu, desde Tutankamon com sua máscara mortuária de ouro até Bill Gates com o Windows.
A Igreja Católica desde o século V começou a acumular imenso capital em terras, obras de arte, joias, prédios, etc, o Vaticano é “capitalista” desde que o primeiro Papa começou a reinar !

Mas, essa característica - não é sistema econômico, não é modo de produção, "acumulação de capital" existiu desde e sempre na humanidade.

A teoria marxista que diz que o “capitalismo” surgiu depois do feudalismo com a suposta “burguesia” é equivocada e mais uma vez descarta a realidade histórica.

O modo de produção atual, que vem desde o ano de 1800, o Liberalismo, que Marx ideologicamente chamou de “capitalismo”, só foi possível com os fatos históricos já apresentados e não com a suposta “burguesia”.

Tais fatos foram:
- Independência das colônias, que forçou as metrópoles a buscarem outras fontes de renda.
- O fim da escravidão, que forçou o pagamento de salários para os trabalhadores.
- A Revolução Industrial que permitiu o surgimento de fábricas e a produção em massa de mercadorias para todos, não mais apenas para os nobres, a grande produção de mercadorias foi para os próprios trabalhadores comprarem e usarem !
Os trabalhadores que sempre tiveram poucos bens através dos milênios, com a grande produção de mercadorias, puderam ter acesso a elas, e com isso foram gradativamente melhorando seu padrão de vida.
O valor dos salários também foi aumentando e cada vez mais os trabalhadores foram conseguindo comprar mais coisas e inclusive poupar !
Poupar para com esse capital fundarem pequenos negócios que iriam alavancar o progresso de muitas nações.
Hoje em dia existem milhões de trabalhadores que se tornaram empresários !
Noventa e nove por cento da produção no EUA é feito por pequenas empresas rurais, industriais e de serviços !

Essa é a verdade histórica e não a mentirosa história marxista.
Não existe a suposta luta de classes, milhões de trabalhadores mundo afora, que tiveram competência e vontade, se tornaram pequenos empresários, muitos, como os donos do McDonald´s, que trabalhavam com carrinho de lanches, se tornaram grandes empresários.

O marxismo possui uma maldade inerente na sua concepção, vê a humanidade de forma vil e mesquinha, e inventa mentiras.
Mas a maior derrota do marxismo foi dada pela história, que jamais fez o que Marx disse que ela faria.
Marx disse que o “capitalismo” da Inglaterra iria gerar uma enorme massa de pobres ...
Errou de forma humilhante !
A previsão de Marx foi grotesca, foi a previsão de um ser vil e raivoso que jamais se concretizou.


O Brasil não é “capitalista”


Separando as coisas ...
Estamos aqui falando de um sistema econômico, ou seja, um conjunto de regras que um país deve aplicar na sua economia.
Uma nação, não pode querer que o sistema econômico Liberalismo exista nela sem que ela nada faça para que as suas regras sejam postas em prática !
A simples existência de propriedade privada e de dinheiro não qualifica a nação como liberal !
No Egito dos faraós a 5000 anos atrás existia dinheiro e propriedade privada, mas, não existia Liberalismo.
Tais regras foram aplicadas em países como Suécia, Noruega, Islândia, Finlândia, Nova Zelândia, Japão, Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Singapura.
Menciono estes países porque tais países nunca tiveram colônias para explorar, alias alguns deles foram eles próprios colônias exploradas.
A única coisa que estes países fizeram foi aplicar as regras do Liberalismo já mencionadas.
Com isso tais países conseguiram ficar desenvolvidos e dar a sua população uma excelente qualidade de vida.

Muito bem, e o Brasil, aplicou as regras do Liberalismo ?
- Não.
O Brasil nunca fez a distribuição de terras, está até hoje tentando fazer a reforma agraria e não consegue.
O mercado de ações é restrito a especuladores.
Centenas de pequenos aplicadores em ações no Brasil perderam tudo que investiram na época da inflação galopante, pois o governo irresponsável não obrigou as empresas a aplicarem correção monetária no valor das ações.
Em função do acima exposto, os meios de produção, essencialmente agrícolas, sempre estiveram nas mãos de poucos, em função disso o mercado no Brasil nunca foi livre e competitivo.
Após a independência, por 130 anos (até 1950), o Brasil foi essencialmente agrário (borracha, cacau, café, açúcar, algodão, gado), e tais meios de produção sempre estiveram nas mãos de latifundiários.

O trabalho na lavoura só deixou de ser escravo em 1888, depois passou a ser igual ao feudalismo, os trabalhadores moravam nas fazendas (nas chamadas "colônias") e trabalhavam para o fazendeiro em troca de casa e comida.
Isso só foi acabar na década de 1970 com o êxodo rural e o surgimento da figura do “boia-fria”, um trabalhador rural que reside em favelas ao redor das cidades.
O estado brasileiro sempre se meteu na economia.
Tivemos duas ditaduras, o governo até já confiscou o dinheiro na conta corrente das pessoas.
A corrupção no governo sempre foi muito grande.
Por 130 anos após a independência o investimento foi pequeno.
E o Brasil nunca investiu na educação, ainda possui milhões de adultos analfabetos.
Fora os que tem diploma, mas, são analfabetos funcionais.
O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do planeta !
De forma que no Brasil – nunca existiu Liberalismo (“capitalismo”)

O Brasil sempre foi uma continuação camuflada do sistema colonial – que sempre manteve uma altíssima concentração de renda e um baixo nível de qualidade de vida para o povo.

A elite brasileira não se identifica com o povo !
As famílias latifundiárias que mandam no nordeste e em grande parte do Brasil, nada tem a ver com o povo – Sarney é muito mais um barão português do que um maranhense, e ele até já comprou uma “quinta” em Portugal para dar maior autenticidade para isso.

O Brasil infelizmente não tem espírito de nação, o regionalismo domina de forma implacável.
Um baiano é antes de tudo baiano, o mesmo acontece com o carioca, com o mineiro, com o gaúcho, com o pernambucano, com o paulista, com o amazonense, com todos.
E todos se odeiam entre si.
Quando esse povo todo se encontra em Brasília, a única coisa que pensam é levar a maior vantagem possível sobre os outros...
É dessa ausência de patriotismo e exacerbado regionalismo que surge a enorme corrupção que existe no governo federal - terra de ninguém.
Ninguém está se importando com a nação, todos se importam apenas consigo mesmo e com sua região.


Comentário adicional

Marxistas usam em debates, para dizer que não existe Liberalismo na Irlanda, no Canadá, na Itália, etc, por ignorância ou por má fé, a frase de Adam Smith onde ele se refere a "mão invisível" como se essa frase fosse o Liberalismo !
Essa frase de Adam Smith é uma constatação, e não o Liberalismo.

A frase diz que os seres humanos apesar de agirem sempre em proveito próprio qdo colocados em um sistema de livre iniciativa e livre comércio, essa característica humana resulta no progresso para toda a soicedade.

Adam Smith jamais disse que no Liberalismo não existe nenhum controle e cada um faz o que tem na cabeça.
O sistema onde supostamente não existiria nenhum controle do estado é o ANARQUISMO, e não Liberalismo.

O Liberalismo é um sistema político-econômico onde diversos mecanismos existem, tais como:
- democracia representativa (vontade da maioria quanto à coisa pública)
- liberdade de pensamento político (partidos políticos)
- liberdade individual.
- direitos e deveres iguais estabelecidos em uma Constituição.
- divisão do trabalho
- direito a propriedade privada.
- desenvolvimento do bem estar social, efetuado através de mecanismos como férias, 13o., aposentadoria, salário desembrego, assistência médica pública, etc.
- baixa interferência do estado na economia (BAIXA, mas jamais, inexistente)
- controle macroeconômico da economia através de um Banco Central autônomo.

E principalmente para que uma nação tenha um sistema liberal existe a necessidade da vigência do Estado de Direito, através do qual a sociedade funciona através de LEIS e jamais através do que determina um partido.

Tudo isso é feito por HUMANOS e não por seres supostamente perfeitos.
Humanos trapaceiam, devem existir mecanismo da lei para coibir isso no Liberalismo.
Humanos erram, existe a necessidade de uma constante melhoria no sistema para previnir isso no Liberalismo.

A base do Liberalismo é a LIBERDADE.
Com base nisso cada nação estabelece as suas leis de acordo com as suas características e tradições.
No Japão o sistema liberal é diferente do da Suécia, mas em ambos todas as principais características do Liberalismo estão presentes.

A Dinamarca, o Canadá, o Noruega são países liberais, socialistas é que eles não são !
Tais nações tem democracia, direito a propriedade privada, livre comércio, liberdade individual, partidos políticos, constituição feita pelo Parlamento, e nelas funciona o Estado de Direito.


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